15 de dezembro de 2012

RESENHA: CUCO - JULIA CROUCH (ED. NOVO CONCEITO)


Bom dia, pessoal!

Preciso começar o post de hoje fazendo uma pergunta: Vocês já quiseram muito ler um livro, e quando finalmente terminaram sentiram a maior decepção? Se a resposta de vocês for sim, creio que compreenderão o que vou falar sobre CUCO da JULIA CROCH (Ed. NOVO CONCEITO).

Antes de tudo preciso dizer que CUCO conquistou meu coração com sua sinopse e os sombrios dizeres na capa. Meu Deus! Eu imaginava uma grandiosa história, com uma amiga-inimiga, uma protagonista surpreendente e um final arrebatador. Mas não encontrei nada disso. A protagonista é extremamente rasa e enfadonha, assim como seu marido; a amiga-inimiga completamente amalucada, amarga e idiota; e a única coisa que salvou na história foram as crianças, capazes de formar diálogos muito mais inteligentes, concretos e verossímeis que os adultos.

A premissa principal do livro é a chegada de Polly, com seus dois filhos, a casa de Rose e o marido. Polly havia ficado viúva, e sua amiga Rose, a chamou para passar um tempo com sua família. Com o tempo a amiga vai se mostrando amarga, invejando o que Rose conseguiu na vida e tentando ocupar o seu lugar... Bem, era para ser isso, mas Polly é uma viciada, que vive trancada em uma casa de hospedes tentando compor e deixando os filhos de lado. Ela não tem nenhuma preocupação com as crianças e ainda por cima vive dando foras e tiradas em Rose, que é uma sonsa e permite que a amiga faça isso por achar que ela está sofrendo a grande perda do marido. Mas Rose conhece Polly o suficiente para saber que não é isso, mas mesmo assim não reage!

Ela sabe que a mulher foi a culpada por ter deixado drogas perto de sua bebê e continua a protegendo, mesmo  sabendo que a criança pode ter sequelas para o resto da vida. Imaginamos que quando o marido começa a se afastar de Rose, dormindo todos os dias no estúdio, e se aproximar de Polly, Rose irá reagir, mas não! Ela continua num marasmo ridículo e jamais confronta com o marido. Jamais tem um diálogo com ele ou diz as coisas as claras. Ela fica se martirizando com situações que não sabem se existem e faz idiotices infantis para ver se descobre os dois, como colocar laxantes no café que ele toma na madrugada enquanto está no estúdio. Mesmo com situações claras, ela não confronta ninguém. O máximo que faz é estragar algumas coisinhas do marido, que junto com Polly pensam em internar a esposa por acharem que ela está louca. ¬¬

Foi a parte que eu achei mais ridícula! Mesmo sabendo do plano dos dois, ela não os enfrenta, não cobra satisfações, pelo contrário, deixa que eles a acusem de estar errada. É muito marasmo para uma pessoa só.

O final até que me agradou um pouco, mas não posso dizer que compensou a história, pois seria um tremendo exagero. Ele apenas camufla um enredo ruim, com personagens sem atitudes, de um livro que é menos que mediano. 


FICHA DO LIVRO

CUCO
JULIA CROUCH
Editora: NOVO CONCEITO
Ano: 2012                   
Nº págs: 460
Gênero: Suspense




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